Nas biorrefinarias, assim como nas refinarias tradicionais, o craqueamento térmico, o craqueamento catalítico e o hidrocraqueamento trazem grandes benefícios. Portanto, a mistura de água e gasóleo de origem biológica com cavitação controlada resulta no chamado "diesel branco".
Os tempos de reação são reduzidos para poucos segundos e, ao mesmo tempo, a cavitação permite o tratamento de qualquer matriz, mesmo de qualidade inferior, obtendo-se níveis extremamente mais suaves e melhores.
A produção de biodiesel inicia-se pela reação dos triglicéridos com um álcool e um catalisador. Os produtos desta reação são principalmente o biodiesel e a glicerina.
Basta dizer que a glicerina ligada é inferior a 0,05% no biodiesel em sistemas de duas fases.
Também neste caso, a cavitação pode ser facilmente aplicada em fábricas existentes, de forma a reduzir custos e expandir a sua capacidade de produção, ou pode ser a base de fábricas totalmente inovadoras.
Existem fábricas, especialmente nos Estados Unidos, que se equiparam com esta tecnologia desde 2005 e a utilizam com grande lucro, apesar de as máquinas serem de primeira geração e, portanto, do tipo monocavitação, sem implementação de difusão para recuperação de pressão.
Recorrendo à cavitação, as plantas de produção podem utilizar uma maior quantidade de matrizes a converter e com valores extremamente elevados de gorduras livres (AGL). Assim sendo, os óleos alimentares usados, os óleos usados provenientes de processos industriais, os óleos de palma, o sebo bovino, as aves, etc., podem ser utilizados como matrizes de produção.
Além disso, ao acelerar as reações, as quantidades de catalisadores a utilizar para completar os processos diminuem consequentemente.